Resumo de História sobre a Introdução do Café no Segundo Reinado na Região Sudeste do Brasil para o Enem e Vestibular.
Antes do Segundo Reinado, a Elite Agrária estava concentrada no Nordeste, mas em decorrência da decadência da cana-de-açúcar devido a concorrência com as Antilhas, o café começa a ser plantado na baixada fluminense no século XVIII e torna uma atividade lucrativa com toda a produção no Vale do Paraíba contando trabalho escravo devido a ausência de mecanização e a dificuldade de escoamento da produção.
Em 1860 ocorre a introdução da ferrovia no Vale do Paraíba e o Boom cafeeiro na região ocasionando o surgimento dos “barões do café”. Então, o Oeste Paulista torna-se a região mais importante na produção do café devido a terra roxa de alta fertilidade, o trabalho assalariado, as ferrovias e o caráter empresarial dos cafeeicultores.
Com isso houve balança comercial favorável e estabilidade financeira o que facilitou o processo de urbanização. A estabilidade política durante esse tempo era sustentada pela aristocracia rural brasileira. Durante esse período de grandes lucros e investimentos ocorreu a entrada de um grande contingente de imigrantes no país para o trabalho no centro-sul do Brasil. A implantação da Lei Eusébio de Queirós, que proíbe o tráfico de escravos, é posta em ação e o tráfico interno de escravos do Nordeste que estava em decadência não supre a demanda no Sudeste.
Características e Diferenças do Sistemas de Parcerias e Colonato no Segundo Reinado
No sistema de parcerias, a viagem e despesas eram pagas pelo imigrante que recebiam parte variável do que produziam. Isso gerou péssimas condições de trabalho e endividamento dos imigrantes resultando em fracasso.
No sistema de colonato, a imigração era subvencionada, o colono recebia um salário fixo e um variável e poderiam plantar produtos de subsistência e vender o excedente.