Análise weberiana sobre o direito

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 Análise weberiana sobre o direito
Entenda o conceito da análise weberiana sobre o direito. Além disso, veja se é possível compreender como a análise weberiana poderia se aplicar ou não ainda hoje.
Primeiramente é importante entender que a análise weberiana surgiu por meio de Max Weber, que contribuiu muito para a Sociologia do Direito, buscando conceituar e diferenciar os métodos utilizados nas ciências naturais e sociais.
Saberemos mais a seguir sobre o conceito e as metodologias da análise weberiana sobre o direito, além de entender seus conceitos para racionalidade dentro do estudo sociológico do direito.
Saiba o conceito da análise weberiana sobre o direito
Para Weber, a racionalidade poderia se mostrar sob 4 perspectivas, são elas: prática, teórica, substantivo ou formal. Dentro da análise sobre a racionalidade, buscou se aprofundar na defesa de a sociologia rechaçar as leis gerais.
Conforme seu entendimento, a partir do momento que se considera apenas as leis gerais, haveria um afastamento da realidade empírica e concreta, ignorando assim, as constantes mutações e complexidades da realidade social.
Com isso, Weber resolveu desenvolver uma metodologia que reformulasse métodos ali já existentes, portanto, reformulou três métodos, são eles:
  1. Causalidade adequada – probabilidade objetiva em que o resultado se concretizou por conta de um conjunto de fatores anteriores que o tornou possível;
  1. Sentido das ações para o agente – compreender o significado do fenômeno além da causa;
  1. Tipo ideal – construção teórica abstrata a partir de casos particularmente analisados.
Além disso, Weber distinguiu três normas de conduta do direito:
  1. Norma jurídica – imposta coercitivamente;
  1. Convenção – é uma convecção obrigatória que não é imposta por nenhuma restrição oficial;
  1. Costume – Hábito que não contém obrigatoriedade.

Contribuição sociológica do direito de Weber
Assim, podemos compreender que Weber não prioriza a sociologia acima do direito e nem as vê como opostas, porém, procurou contribuir para ambas sem ignorar cada um dos lados.
Desta forma, é importante ressaltar que as contribuições de Weber não só corroboraram com o direito, como também, para a sociologia sem qualquer prejuízo a ambas.
Sendo o determinante para o fim da sociologia no direito, o comportamento dos sujeitos diante da ordem jurídica. E para a dogmática jurídica, o fim seria a entendimento das proposições jurídicas.
Com isso, a análise weberiana sobre o direito é bem complexa e trouxe para o direito um novo olhar sociológico para dentro das normas jurídicas que são, por vezes, muito lógico-formais.





Exercícios de Português sobre Crase com Gabarito

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Na língua portuguesa a crase refere-se à contração de “A” + “A” = “À”. A palavra crase vem do grego "Krasis" que significa “junção/mistura/fusão”. Um erro grave é utilizar crase antes de nomes masculinos, verbos ou pronomes. Os diversos casos de emprego da crase podem ser estudados em outros artigos contidos neste blog. No final do artigo confira o gabarito, e bons estudos!


1. Em qual frase a crase está empregada corretamente.

a) Graças à ajuda do povo a criança foi resgatada.
b) Andei à cavalo.
c) Vendeu à prazo.
d) Comecei a dirigir cedo.
e) Frente à frente.

2. Assinale o emprego correto da crase nas frases.

a) Estive na Alemanha à estudos.
b) Entreguei à Maria os presentes de natal.
c) Rezei à São Jorge.
d) Orei à Nossa Senhora.
e) Móveis a Luís 14.


3.Em qual das opções abaixo o uso da crase está empregado corretamente.

a) Filé à Châteaubriand.
b) Vou a Itália.
c) Bifes a Milanesa.
d) Vire a esquerda.
e) Estava emagrecendo a medida que mantinha a dieta.


4. Qual das opções o uso da crase está empregada incorretamente?

a) Vestimos à gaúcha.
b) Vamos à loja para comprar outros enfeites.
c) Assisti à peça de teatro.
d) Estávamos observando tudo a distância.
e) À partir de agora, tudo será diferente.


5. Em qual das opções abaixo a utilização da crase está incorreta.

a) Vou à Portugal.
b) Vou à Alemanha.
c) Vale a pena.
d) Enviei os documentos à Pamela.
e) Vou à Bahia no próximo mês.







Gabarito:

1. Letra a, Graças “A+A = À” ajuda do povo a criança foi resgatada.

* Dica → Uma das maneiras mais interessantes para verificar se há o emprego da crase, é reescrever a oração trocando o termo feminino pelo seu equivalente no masculino, se na troca o “A” virar “AO” então emprega-se crase.

2. Letra b.

3. Letra a.

* Dica → Há crase antes de palavras masculinas se estiver subentendida a expressão à moda de ou à maneira de.

4. Letra e.

* Dica → O termo partir é verbo, ou seja, não leva crase.

5. Letra a.

Usos mais comuns da crase na língua portuguesa

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À ou a...? Um assunto que chama muita atenção na língua portuguesa é o uso da crase. O uso facultativo e obrigatório é altamente exigido em concursos públicos e provas de vestibulares. É importante conhecer suas regras e, portanto, iremos fazer um breve resumo da utilização na norma culta da língua portuguesa, entenderemos a necessidade do emprego nos textos, para que possamos desenvolver um texto harmônico e coerente, além disso, iremos abordar alguns exemplos para fixação do assunto.

Para entendermos a utilização da crase nos textos, necessitamos entender a subordinação ou a regência - relação de dependência, dos termos numa frase. Identificar os termos regentes e regidos e que estão atrelado à estrutura da frase. Em uma oração, os termos em que se admite crase são o objeto indireto, complemento nominal, e adjunto adverbial.

Chama-se de termo regente ou subordinante, o termo que exige a preposição a.  O termo regido ou subordinado admite o artigo definido "a", ou um pronome demonstrativo iniciado com a letra "a", por exemplo: Aquele(s), Aquela(s), Aquilo. Abaixo temos exemplos de frases com a aplicação dos termos regente e regido nas orações.

- Eu brinquei com ela.
- Ela gosta dele.
- Eles foram à praia.

No primeiro caso, o verbo "brincar" na função de verbo transitivo indireto exige a preposição "com" acompanhada do substantivo "ela", ou seja, não temos a utilização de crase.
Porém, no terceiro caso, o verbo "foi" exige o acompanhamento da preposição "a" + a (artigo) praia.

Utilização da Crase nas Frases


Exigi-se crase quando:

Estamos diante da utilização dos pronomes demonstrativos (aquele, aquela, aquilo) e suas flexões. Não deve ser empregada a crase junto aos pronomes demonstrativos (isso, isto, estes, estas, esses, essas).

Exemplos:

- Eu me refiro àquela minissérie que foi apresentada no ano passado.
- Fazia referência àquele cidadão


Nas locuções à maneira de, à moda de, à semelhança de:

- Estava vestida à Channel.
- Ele cantou à la Roberto Carlos.
- Às catorze, esteja lá em casa.

Em locuções adverbiais femininas:
Chamamos de locuções adverbais femininas, uma expressão formada por uma ou mais palavras que, juntas, têm a função de advérbio. O caso de crase ocorre quando as locuções adverbias femininas são iniciadas com a preposição "a".

- À noite, chegamos da praia.
- Ele saiu às pressas.

Em locuções conjuntivas proporcionais:

É chamada de locução conjuntiva proporcional, duas ou mais palavras que juntas têm o mesmo valor de conjunção.

- À proporção que chovia, mais congestionado o trânsito ficava.
- Produção de feijão aumenta, à medida que os agricultores expandem a área.